terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Almofariz de madeira pirogravado com nó celta / Pyrographed wood mortar with celtic knot




Quando me pediram para pirogravar um almofariz, com o intuito de criar um presente personalizado, achei a ideia muito original!
Com o auxílio de um pilão, o almofariz permite moer pequenas quantidades de ingredientes, quer na cozinha, quer em farmácias ou laboratórios, sendo muitas vezes associado à preparação de remédios e poções mágicas!
O nó celta foi o símbolo escolhido para ser pirografado, por todo o seu simbolismo  (o amor, o infinito, a interdependência de todas as coisas...), atribuindo o ar místico  da cultura celta a este utensílio.
No lado oposto ao símbolo foi gravada uma inscrição personalizada que, certamente, encantou quem recebeu este presente!






sábado, 14 de janeiro de 2017

Espelho com flor de lótus pirogravada / Wood burned lotus flower mirror



A pirogravura é a arte de desenhar sobre uma superfície de madeira ou couro com uma  ponta incandescente ou uma chama fina. Trata-se de uma actividade ancestral, intimamente ligada à história do fogo. Actualmente esta arte é facilitada por uma ferramenta designada pirógrafo.


Há muito que aprecio esta técnica mas só recentemente decidi comprar um pirógrafo e experimentar!
E confesso que estou completamente rendida!

O meu primeiro trabalho consistiu em pirogravar uma flor de lótus num espelho que ofereci à minha mãe. Escolhi um desenho simples, mas muito bonito, que encontrei na internet e criei outro pequeno motivo para a pega do espelho. Para personalizar a peça pirogravei, posteriormente, as iniciais do seu nome.

























Brevemente vou partilhar outras peças que já concluí.
A pirogravura permite executar peças lindíssimas e muito variadas. Para visualizar algumas ideias que encontrei na internet clique aqui.
Bom fim de semana!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Aletria doce / Sweet angel hair pasta



Completado um ano de existência d´A praia da Rita não podia deixar de agradecer todas as visitas, todos os comentários e todo o apoio e carinho demonstrado por este projeto! 
Um próspero e feliz ano 2017 para todos e... continuem a fazer parte desta praia!

Sendo hoje Dia de Reis decidi partilhar a receita de aletria que faço sempre nas festas natalícias!
É uma aletria para gulosos! É confeccionada com leite, ovos e até pudim flã! 
A receita foi retirada de uma revista Teleculinária, de 1979, tendo sido adicionado um preparado de pudim flã.
Resultado? Uma aletria  cremosa, com um delicioso sabor e doce q.b.























Ingredientes:

250g de aletria
1L leite
1 pitada de sal
50g de manteiga ou margarina
300g de açúcar
1 casquinha de limão
1 pau de canela
canela em pó para polvilhar
4 gemas de ovo
1 pacotinho de preparado para pudim flã (o meu preferido é o "Flan Chino El Mandarin")


Preparação:

Num tacho, levar ao lume o leite, o pau de canela, a casca de limão, a manteiga (ou margarina) e a pitadinha de sal.
Logo que comece a ferver, juntar a aletria mas partindo antecipadamente os novelos com a mão para que a aletria vá solta.
Deixar cozer a aletria em lume brando e mexer com a colher de pau de vez em quando.
(À parte, preparar o pudim flã conforme as instruções da embalagem.)
Assim que a aletria esteja cozida, juntar o açúcar, mexer e deixar ferver mais 5min.
Retire do lume.
Noutro recipiente bater as 4 gemas com um garfo, juntar aos poucos três ou quatro colheres do caldo da aletria e mexer muito bem. Deitar, depois, este preparado em fio na aletria, mexendo sempre.
Levar novamente ao lume para aquecer bem e cozer as gemas, mas sem deixar ferver e mexendo sempre no fundo com a colher de pau. Quando estiver quase a ferver, retirar o pau de canela e a casca de limão. Adicionar o preparado de pudim flã ainda quente, mexer bem e aguardar mais um ou dois minutos.
Retirar do lume e, ainda quente, dispôr nos pratinhos, pratos ou travessas, onde vai ser servida.
Deixar arrefecer. Depois de fria, polvilhar com canela em pó, fazendo com esta, desenhos sobre a aletria.

Nota: se preferir a aletria mais tradicional, não adicione o preparado de pudim flã.



Feliz Dia de Reis!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Rabanadas do convento / Slices of bread coated with eggs, sugar and cinnamon












As "Rabanadas do Convento" não são fritas, ao contrário das tradicionais rabanadas portuguesas.

A receita destas rabanadas foi extraída de uma revista Teleculinária, pela minha mãe, há uns bons anos. Recordo-me, desde pequena, deste doce na mesa de Natal, e ainda hoje a família se refere a estas deliciosas rabanadas como sendo da minha mãe.

Ingredientes:
1 pão cacete médio
0,5 kg açúcar
2,5 dL de água
6 gemas
1 ovo
1 pau de canela
1 casquinha de laranja
canela em pó para polvilhar

Preparação:

Convém que o pão seja comprado com 2 dias de antecedência (compro no dia anterior e deixo fora do saco).
No dia, corte o pão em fatias da grossura de um dedo.
Misture o 0,5kg de açúcar com a casca de laranja, o pau de canela, os 2,5dL de água e leve ao lume, numa panela com fundo largo. Deixar ferver 8 minutos exactos, reduzindo a temperatura do fogão para o açúcar ferver lentamente.
Entretanto, bata as gemas e o ovo muito bem.
Passe as fatias de pão, uma a uma, pelo batido e deite-as no açúcar fervente. Deixe solidificar as gemas que envolvem as rabanadas (dos dois lados). Retire as rabanadas e escorra-as. Coloque as rabanadas num prato e envolva-as com canela em pó (com nozes por cima também ficam muito boas).
Nota: Se o açúcar começar a escurecer ou ficar muito espesso durante a cozedura das rabanadas, acrescente 1 ou 2 colheres de água quente.
Esta receita serve para um cacete bem pequeno sendo, por vezes, necessário duplicar ou triplicar os ovos e a calda de açúcar.


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