A aventura começa no dia 31 de Agosto, com partida do tranquilo e confortável aeroporto do Porto e chegada ao enfadonho, confuso e super movimentado aeroporto de Gatwick. Esta escala incluiu uma noite num hotel nas imediações do aeroporto devido à incompatibilidade de horários entre os voos. Na manhã seguinte levantamos voo bem cedo, com destino a Keflavik, onde chegámos por volta das 9h. A expectativa era grande quando chegámos à Islândia!
Começámos por apanhar um autocarro (gratuito) para a agência de rent-a-car (Geysir), onde foram concretizadas todas as formalidades relativamente à autocaravana. Processo simples, profissional, e eficaz. A primeira paragem foi bem pertinho, num supermercado, para nos podermos abastecer de alimentos e outros itens. Escolhemos a cadeia Bónus, provavelmente a maior do país, essencialmente por dois motivos: maior variedade e preços ligeiramente mais acessíveis face a outros supermercados islandeses. Todos os guias de viagem que consultamos apontavam nesse sentido. No entanto, a oferta é bastante mais limitada em relação ao que estamos habituados e os preços... bem, esses são avassaladores!!
A caminho da Blue Lagoon é possível observar extensos campos de lava cobertos por musgo, bem como o vapor de água proveniente da central geotérmica que alimenta o complexo termal. |
A Blue Lagoon é bastante requisitada, razão que nos levou a fazer a reserva com cerca de 3 ou 4 meses de antecedência. O complexo é moderno e sofisticado, e o enquadramento paisagístico é impressionante, por entre rocha vulcânica de perder de vista e um enorme isolamento. O afloramento da água que abastece a lagoa arrasta enormes quantidades de minerais, sobretudo sílica, que assume a forma de uma lama branca, razão pela qual a água da lagoa apresenta uma tonalidade azulada característica. As propriedades únicas desta água trazem enormes benefícios, quer para o corpo quer para a mente.
Existe um percurso pedestre na envolvente exterior à Blue Lagoon, onde é possível observar de perto a rocha vulcânica solidificada coberta de musgo, vastos depósitos de sílica e a central geotérmica.
Pormenor do musgo delicado que cobre a rocha vulcânica. |
Chegamos por volta das 16 horas. Uma vez no interior do edifício, os "banhistas" são convidados a tomar um duche, integralmente nús, antes de vestir o fato de banho e entrar na lagoa. É um procedimento obrigatório e supervisionado (embora de forma muito discreta), um vez que os islandeses levam a questão da higiene neste tipo de complexos muito a sério. Com uma temperatura exterior a rondar os 10ºC, e com algum vento, a entrada naquela água é como que chegar ao paraíso. Simplesmente fabuloso! Foram mais de 3 horas de puro relaxamento e encanto, com direito a máscara facial de sílica e a um granizado bem gelado e delicioso no bar. Nada melhor que começar as férias num oásis assim!! Os miúdos adoraram a experiência, e os papás também!
A água da lagoa apresenta uma temperatura constante, a rondar os 37ºC e os 39ºC. |
Água pura e refrescante, para prevenir o risco de desidratação. |
As crianças com idade inferior a 8 anos são obrigadas a utilizar braçadeiras insufláveis, fornecidas no local. A profundidade máxima da lagoa é de 1,6 metros. |
Após esta fantástica experiência, seguimos em direcção à capital, Reykjavik. Tínhamos planeado pernoitar no parque de campismo da cidade, mas tal não foi possível por este se encontrar esgotado!! Procuramos, então, um local tranquilo na periferia da cidade para estacionar e dormir. O dia seguinte adivinhava-se exigente, com muita caminhada pelas ruas da cidade.
Para conhecer toda a aventura clique aqui: ISLÂNDIA 2017: 12 dias em autocaravana
Para visualizar o 2º dia desta aventura na Islândia clique aqui: Reykjavik-Grundarfjordur
Pelas fotos parece ser lindissimo!
ResponderEliminarBeijinhos Rita
É mesmo! A paisagem é surreal, mesmo diferente! Na Blue Lagoon é incrível como nos sentimos tão bem dentro da água (quentinha) quando o ar é tão frio!! Obrigada por deixares o teu comentário! Beijinhos
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