quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Road trip Noruega 2024


Em 2024 decidimos explorar mais um país nórdico, a Noruega, um país famoso pelos seus fiordes imponentes e paisagens gloriosas. Durante as duas primeiras semanas de agosto, visitamos belas cidades, praias, fiordes, glaciares e montanhas, seguindo um roteiro de 3 mil km cheio de aventura e cenários incríveis!

Desta vez não optamos pela autocaravana. O preço cobrado por um veículo com as características necessárias para a nossa família, em pleno mês de agosto, roçava o escândalo, facto que nos levou a pensar noutras alternativas. A somar a isso havia, também, a questão das portagens e dos ferries, com custos extremamente penalizadores para autocaravanas de grande dimensão. Posto isto, concluímos que seria bem mais "simpático" alugar um automóvel e vários alojamentos ao longo do trajeto, e foi esse o caminho seguido. 

Reservamos os voos diretamente com a Air France e isso permitiu-nos usufruir de uma parceria entre esta companhia aérea e a Hertz. Desta forma foi possível beneficiar de um excelente veículo, por um valor bastante bom para a realidade norueguesa. A nossa preferência recaiu num veículo elétrico, concretamente o VW ID.4. Na Noruega nem poderia ser de outra forma!! Já em relação aos alojamentos, oito no total, foram reservados através dos populares Booking e Airbnb. 



Dia 1. Chegada a Oslo

A viagem decorreu com toda a normalidade, com excepção de um pequeno atraso de 40-50 minutos em ambos os voos de ida (Porto-Paris e Paris-Oslo). Aterramos em Oslo perto da meia-noite, já com os balcões das rent-a-car encerrados, pelo que tivemos de proceder ao levantamento da nossa viatura numa espécie de quiosque automático. O processo não foi tão fluido quanto seria suposto, fruto de um pequeno "crash" informático, mas ao cabo de uns 30 minutos, e um par de chamadas telefónicas, tudo se resolveu. Esta primeira noite foi passada num hotel a escassos quilómetros do aeroporto. A ausência de quartos familiares e/ou comunicantes obrigou-nos a reservar dois quartos.


Dia 2. Kristiansand; Nærbø

O dia nasceu solarengo e assim permaneceu durante esta primeira e extensa etapa, de pouco mais de 500 km, entre Oslo e a periferia de Stavanger. Pelo meio, e já depois de uma breve paragem para carregar baterias, quer do carro quer dos ocupantes, desviamos até Kristiansand, a quinta maior cidade norueguesa, situada na costa sul do país. Estacionamos em frente a uma zona balnear e por ali ficamos, um par de horas, a aproveitar o sol e o mar! 


Foi já ao final do dia que alcançamos Nærbø, a nossa base para 3 noites Trata-se de uma vila tranquila, localizada a 38 km a sul de Stavanger, e a escassos quilómetros de vários locais de interesse que nos haveriam de ocupar os dias seguintes. 


Dia 3. Jørpeland (Preikestolen); Stavanger 

Deslocação madrugadora a Jørpeland, com o objetivo de subir ao Preikestolen, a rocha do púlpito. Formada há mais de 10 mil anos, esta falésia com 604 metros de altitude, que se ergue sobre o Lysefjord, é um dos marcos naturais mais famosos da Noruega.  A deslocação a Jørpeland foi bastante rápida, cortesia do Ryfyltunnelen, o túnel subaquático mais profundo do mundo, com 292 metros de profundidade abaixo do leito oceânico e 14,4 km de extensão, que liga as localidades de Hundvåg e Solbakk. Esta impressionante infraestrutura evita a dependência de ferries e torna a viagem bastante mais célere.

A subida ao Preikestolen foi um dos momentos altos da viagem. O trilho é categorizado como nível moderado, encontra-se muito bem mantido e sinalizado, tem 4 km de extensão e um desnível acumulado de 500 metros. No total, incluindo a deslocação desde o parque de estacionamento até ao início do trilho, a caminhada estende-se até aos 9 km. Requer boa aptidão física, roupa e calçado adequado a clima montanhoso, comida e água q.b. O trilho não é apto para pessoas com mobilidade reduzida. São necessárias cerca de 4 horas para percorrer o trilho e apreciar, devidamente, a paisagem. No topo há uma vista panorâmica sobre o Lysefjord de cortar a respiração. 





O período da tarde foi dedicado a Stavanger, a terceira maior cidade da Noruega. É uma cidade portuária considerada a capital do petróleo, onde está sediado o maior operador do país. Dos vários pontos de interesse, destaca-se Gamle Stavanger, uma zona histórica essencialmente composta por casas e edifícios de madeira datados do séc.XVIII (restaurados e habitados), o museu do petróleo e Øvre Holmegate, conhecida como a rua mais colorida do país. 




Dia 4. Lauvvik - Lysebotn (por ferry)

Depois de termos contemplado o Lysefjord de cima, desde o Preikestolen, decidimos embarcar no ferry entre Lauvvik e Lysebotn, percorrendo, assim, toda a extensão do mesmo. O Lysefjord, o fiorde da luz, ganhou esta designação devido ao granito que dá cor ao seus flancos. De entre os grandes fiordes da Noruega, é aquele que se situa mais a sul. Tem cerca de 40 km de extensão máxima e é ladeado por montanhas bastante íngremes, algumas com 1000 metros de altitude. Ao longo das quase 3 horas de viagem fomos brindados por paisagens épicas e arrebatadoras!



O regresso foi realizado de carro, pela estrada FV500, por entre belíssimos cenários de montanha, mas com algum nevoeiro a condicionar quer a circulação quer a visibilidade. A estrada é bastante concorrida, sobretudo nos meses de verão, é muito sinuosa e estreita, pelo que a circulação é bastante lenta. Os quilómetros, aqui, passam muito devagar. 


Dia 5. Bergen

Depois de 3 dias a explorar o condado da Rogaland, era tempo de seguirmos para norte, concretamente até Bergen, no condado de Vestland. A viagem entre Nærbø e Bergen foi bastante demorada, mas muito pitoresca, pois incluiu duas travessias de ferry, bastante longas, ideais para contemplar a paisagem. 

Bergen é a segunda maior cidade da Noruega e está cercada por montanhas e fiordes, entre os quais o Sognfjord, o maior e mais profundo do país. Integra a lista de cidades património mundial da UNESCO e tem, em Bryggen, o seu principal cartão de visita. Trata-se de um conjunto de edifícios de madeira, coloridos, cuja origem remonta à idade média, outrora um importante cais com fins comerciais. Esses edifícios, hoje protegidos e muito bem conservados, atraem milhares de pessoas todos os anos. Bergen é, também, uma das cidades mais chuvosas da Noruega, facto que comprovamos por alguns minutos. A cidade é incrivelmente interessante, movimentada, colorida, e muito cénica. 





Dia 6. Gudvangen (Nærøyfjord); Myrkdalen

Ao sexto dia de viagem iniciamos a nossa incursão diretamente no coração dos fiordes. À medida que nos afastamos de Bergen e avançamos em direção ao interior, o cenário torna-se cada vez mais espetacular, com a estrada a serpentear por entre picos montanhosos e paisagens verdadeiramente incríveis!

O dia seria passado em Gudvangen, uma pequena localidade pertencente ao condado de Sogn og Fjordane, a pagaiar no Nærøyfjord, um dos mais selvagens e estreitos fiordes da Noruega, e património da UNESCO, com picos que chegam aos 1764 m. Conhecer parte deste belo fiorde a bordo de um caiaque, deslizando por entre águas calmas e uma paisagem de sonho, foi um dos momentos mais belos e relaxantes da viagem. A atividade, reservada com a Nordic Ventures, incluiu cerca de 10 km de navegação e almoço, num local estratégico do fiorde.



Depois do repasto houve tempo para contemplar aquele belo cenário e, também, para uns refrescantes mergulhos.

Finalizada a atividade, fizemos um pequeno recuo no percurso, em direção a Myrkdalen, onde pernoitamos, junto a uma estância de esqui. As condições de habitabilidade que encontramos, neste alojamento em particular, foram simplesmente soberbas! 


Dia 7. Flåm; Stegastein; Borgund; Sogndasfjøra

Continuamos a nossa aventura rumo a Flåm, uma pequena vila no município de Aurland, com o propósito de subirmos na Flåmsbana até à estação e passagem de montanha de Myrdal. A Flåmsbana, ou linha de Flåm, é um troço de 20,2 km, com uma pendente máxima de 5,5% e um acumulado total de 866 metros. O inicio desta obra remonta a 1924, mas foi apenas em 1940 que as primeiras locomotivas  entraram ao serviço, permitindo o acesso da população do distrito de Sogn à linha de Bergen (e Oslo). No início da década de 90 foi encerrado quase todo o transporte, devido à baixa rentabilidade da linha,  e foi quase no final da década, em 1998, que um operador privado assumiu os destinos da mesma, convertendo-a numa atração turística, a terceira mais visitada do país. A viagem tem inicio na estação de Flåm, junto ao Sognefjord, e continua, ao longo do vale de Flåmsdalen, por entre 20 túneis, 10 apiadeiros, uma ponte e paisagens incríveis, serpenteando pela montanha até Myrdal. A experiência, embora muito satisfatória, é um pouco condicionada pelo lugar ocupado na carruagem, sendo que os lugares junto à janela beneficiam de vistam mais desafogadas, naturalmente. A viagem tem a duração aproximada de uma hora e inclui 5 minutos de paragem junto à incrível queda de água de Kjosfossen, para que os passageiros possam desembarcar e desfrutar desta atração natural. 



Uma vez chegados a Myrdal (ou Vatnahalsen, a 1,1 km antes de Myrdal), há várias hipóteses para regressar. É possível optar-se pela viagem de ida e volta na Flåmsbana, descer todo o vale a pé ou optar por fazer 3 km a pé, até Kardal, e aí alugar uma bicicleta para os restantes 17 km (a viagem é sempre a descer). Também há a opção mais radical, que consiste na descida de Vatnahalsen até Kardal na maior zipline da região nórdica, com 1,4 km de extensão, e completar a descida de bicicleta. Esta última opção foi a que nós escolhemos!



A descida na zipline foi um momento de emoções fortes, mas a viagem de bicicleta foi, igualmente, espetacular, pois permitiu um contacto mais natural com a paisagem, com o vento, o sol e a chuva. Sem dúvida, uma excelente forma de descer o vale!







À saída de Flåm fizemos um curto desvio até ao miradouro de Stegastein. Lamentavelmente, um autocarro de grande dimensão, de matrícula ucraniana, decidiu irromper estrada acima, onde quase não havia espaço para dois carros se cruzarem, causando o caos. Uma viagem que deveria durar 10 minutos acabou por arrastar-se para bem mais de uma hora. Felizmente que a paisagem, no viewpoint, fez esquecer essa tormenta, presenteando-nos com uma perspetiva brutal sobre o Aurlandsfjord, 650 metros acima do nível da água! 



De regresso à estrada, com Sogndalsfjøra no horizonte, voltamos a fazer um novo desvio, desta vez até Borgund. O objetivo foi visitar a igreja de madeira de Borgund, um edifício construído em 1180, integralmente em madeira, e que, ainda hoje, mantém todo o aspeto original. De entre as 28 igrejas de madeira existentes na Noruega, a igreja de madeira de Borgund é o exemplar mais emblemático e melhor conservado de todos. e um excelente exemplo da arquitetura medieval. 


O dia não estaria completo sem nova sessão de saltos para a água. Em Eide, uma pequena localidade a escassos quilómetros de Sogndalsfjøra, encontramos uma praia idílica, com uma plataforma para saltos irresistível, onde nos refrescamos, nas águas gélidas do colossal Sognefjord.





Dia 8. Parques nacionais de Breheimen e Jostedalsbreen

A primeira semana de viagem terminou em grande, mas a segunda começou num outro patamar, com a deslocação ao Breheimsenteret, a porta de entrada dos parques nacionais de Breheimen e Jostedalsbreen (o maior glaciar da Europa continental). Após cerca de uma hora de viagem, encontramo-nos com o staff da Icetroll no centro de visita e, daí, partimos em direção à barragem de Styggvatnet, a 1200 metros de altitude. O objetivo? Atravessar toda a albufeira, de barco, e explorar, a pé, um dos mais de 50 braços do Jostedalsbreen. 


Esta atividade foi ainda mais exclusiva pela circunstância de sermos os únicos elementos integrantes no grupo, após uma desistência. Para tornar a experiência ainda mais pessoal, a guia destacada para nos acompanhar tinha raízes sul-americanas, sendo fluente em Português. Que mais poderíamos pedir? Chegados ao glaciar, devidamente equipados com roupa quente e impermeável, crampons, arnês e linha de vida, partimos rumo à descoberta do glaciar e das suas muitas particularidades. O tempo foi oscilando entre breves chuveiros, vento cortante, nuvens densas e sol com céu limpo, para nos relembrar da instabilidade natural nestes locais. A progressão no gelo, em grupo, processou-se de forma lenta e sempre atenta aos riscos, mas, também, à envolvente surreal onde nos encontrávamos. A paisagem é indescritível!! Foi, seguramente, o momento mais incrível desta viagem! Uma experiência inesquecível que ficará na memória de todos, por muito anos!! 









De regresso a Sogndalsfjøra, as paisagens são inspiradoras!






Dia 9. Briksdalsbreen; Styn

Continuamos para norte, em busca de mais um glaciar. Em Olden, uma pitoresca localidade nas margens do Innvikfjorden, fizemos um desvio rumo a Briksdalen, com o intuito de percorrer um trilho, de 6,5 km, até ao glaciar de Briksdal. Trata-se de um percurso bem assinalado e bastante educativo, com indicações precisas sobre a modelação da paisagem pelo gelo, e do recuo deste, ao longo dos anos! É um trilho bastante acessível, maioritariamente em sentido ascendente, mas de fácil progressão, ideal para um passeio em família. A chuva foi uma presença quase constante, durante a subida, mas não nos desviou do nosso objetivo. A paisagem, lá no topo, é recompensadora!








Nessa noite ficamos instalados em Stryn, uma pequena vila localizada junto a uma baía, próxima do fiorde principal, o Nordfjorden. É um local muito pitoresco e com fortes motivos de interesse. O alojamento não é abundante, e isso acabou por refletir-se no preço. Foi, por larga margem, a noite mais cara de toda a viagem.




Dia 10. Geiranger; Trollstigen

Este dia ficaria marcado pela visita ao fiorde de Geiranger, talvez o mais famoso do planeta! As imensas paredes verdejantes, repletas de quedas de água, e os picos montanhosos cobertos de neve, atraem, anualmente, milhares de turistas em busca de um cenário de sonho! Uma vez no local, facilmente se percebe o porquê de Geiranger ser património mundial da UNESCO. É um local idílico, sem sobra de dúvida! No entanto, é também aqui que a pressão turística é mais sentida, principalmente nesta altura do ano. Os turistas que chegam por terra e, principalmente, aqueles que chegam por via marítima, em navios de cruzeiro de dimensão colossal, enchem as pequenas ruas de Geiranger e todos os estabelecimentos comerciais! Por aqui há sempre alguma azáfama.






Durante a tarde começamos a nossa aproximação ao Trollstigen, a passagem de montanha mais famosa da Noruega. Foi, no entanto, uma viagem fortemente condicionada pelo fecho de um troço de estrada, nomeadamente a porção descendente do Trollstigen, com direção a Åndalsnes, o que nos obrigou a um desvio de mais de 100 km!! No topo desta famosa passagem de montanha existe um café e um moderno miradouro, que oferece uma perspetiva soberba sobre o espetacular ziguezaguear da estrada, bem como sobre algumas imponentes quedas de água e o imenso vale que se estende até Åndalsnes . Mas não é apenas este ponto de vista que merece destaque. A estrada 63, que liga Geiranger a Åndalsnes é, em si mesma, um encanto!






Em Åndalsnes ficamos alojados numa casa rústica, durante duas noites, rodeados de montanha e vegetação. O enquadramento paisagístico e o conforto proporcionado por esta casa foi algo que nos deixou sem palavras!!





Dia 11. Åndalsnes; Atlanterhavsvegen; Romsdalen

A viagem até à Atlanterhavsvegen, a famosa Estrada do Atlântico, marcou a chegada ao ponto mais a norte desta aventura. Trata-se de uma obra rodoviária bastante peculiar, que liga várias ilhas de um arquipélago, entre os municípios de Hustadvika e Averøy. O cenário é muito bonito, embora o clima seja, por vezes, agreste.


De regresso a Andalsnes, decidimos embarcar na gôndola de Romsdalen, para aceder ao cume de Nesaksla, de onde é possível obter uma incrível vista panorâmica de 360° sobre os vales e montanhas. As imagens falam por si!!




Dia 12. Rauma; Trollveggen; Oppaker

A manhã foi de muito sol, e banhos, no rio Rauma, a escassos minutos da "nossa" cabin. Foi já depois das 12h que iniciamos a nossa viagem de regresso ao sul, e às imediações de Oslo. A primeira paragem aconteceu poucos minutos depois, no Trollveggen, a maior parede vertical da Europa, com 1100 metros de altitude. Trata-se de um local famoso entre a comunidade de base jumpers e alpinistas, nem sempre pelas melhores razões, dado o elevado número de fatalidades que já ali ocorreram, ao longo dos anos. Há um curioso memorial, no local, que invoca os nomes daqueles que ali faleceram. Contudo, a imponência da montanha, ao vivo, é indescritível!! 

Foi um dia de muita estrada, com mais de 400 km passados ao volante. O nosso foco foi tentar abreviar a duração da viagem, pelo que decidimos atravessar o centro do país pela E6. Embora não tão exuberante como a região dos fiordes, esta zona mais central é, também, bastante agradável. Ficamos alojados duas noites em Oppaker, num local de tranquilidade absoluta, em frente ao rio Glomma, a escassos quilómetros de Oslo.

Por entre a escuridão completa, eis que surge esta surpresa...



Dia 13. Oslo

As férias aproximavam-se, a passos largos, do fim. Não quisemos, contudo, deixar de visitar Oslo, e conhecer alguns dos locais mais emblemáticos da capital, como a Ópera, a Casa Real, o Parlamento, o Teatro Nacional, a Fortaleza e Castelo de Akershus, entre outros. 




Oslo é uma cidade bastante tranquila, talvez seja a cidades menos ruidosa que já visitamos.  A profusão de veículos elétricos em circulação é de tal ordem que a diminuição do ruído, associado aos tradicionais motores de combustão, é bem real e tem um impacto bastante positivo. Os principais monumentos não distam muito entre si, daí que seja uma cidade bastante agradável de visitar a pé. A Ópera, sendo um edifício bastante impactante, acaba por concentrar a atenção de um número considerável de pessoas, bem como a Fortaleza e Castelo de Akershus, localizados num enclave estratégico à beira-mar. 

Ao final do dia, de regresso a Oppaker, ainda houve tempo para uns mergulhos de despedida!




Dia 14. Regresso

Regressamos a casa ao final da tarde, via Amesterdão.

A Noruega é um país extraordinariamente belo, muito cuidado, muito limpo, muito verde. Os fiordes, então, são qualquer coisa de especial!! As paisagens são tão incríveis que até chega a ser inacreditável! Apesar de ser um destino de enorme beleza natural, daqueles a não perder, há que considerar os elevados padrões e custos de vida. Quem quiser visitar este país tem que esperar pagar, regra geral, o dobro daquilo a que estamos habituados, quer nos supermercados, nos restaurantes, transportes, etc. Um simples parque de estacionamento no centro de Oslo, para meia dúzia de horas, ronda os 40 a 50 eur, uma refeição no MacDonalds, para uma família de 5, custa entre 70 e 90 eur (dependendo ou não da inclusão de sobremesa), os combustíveis são dos mais caros da Europa, as imensas portagens também, ferries, alguns túneis...tudo tem um custo. Claro que nem tudo é assim tão grave, como o preço dos carregamentos ou as portagens para veículos elétricos, por exemplo. O custo das portagens, com descontos, e algumas borlas, exclusivas para este tipo de carros, ao longo dos 3091 km percorridos, cifrou-se nos 170 eur (ferries incluídos). A nossa carteira portuguesa sofre um bocadinho. Mas vale todo o esforço! Pelo menos uma vez na vida!

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