sexta-feira, 27 de julho de 2018

Açores - Ilha Terceira (1ºdia)


Cratera vulcânica, Monte Brasil.
A nossa mais recente aventura no arquipélago dos Açores começou na Ilha Terceira. A Terceira assume uma posição económica e política estratégica no grupo central do arquipélago e é a segunda ilha mais habitada, logo a seguir a São Miguel. São cerca de 56 mil habitantes dispersos por 2 concelhos e 30 freguesias. A cidade de Angra do Heroísmo é um dos mais importantes cartões de visita da ilha mas, como pudemos comprovar,  existe muito mais para ver. 

Aterrámos na Base Aérea das Lajes ao final da manhã, com muito sol, calor e humidade, com aquele entusiasmo natural de quem inicia um período merecido de férias. Depois das breves formalidades no rent-a-car, seguimos para o nosso alojamento, situado na freguesia da Ribeirinha. Esperava-nos uma casa muito simpática em ambiente 100% rural, com uma vista fantástica sobre o mar e os Ilhéus das Cabras, e ainda um pequeno cabaz de produtos açoreanos que muito apreciamos, cortesia do anfitrião da Casa da Maria.







































No início da tarde iniciamos a exploração da ilha, com a subida a um pequeno miradouro com perspectivas sobre os Ilhéus das Cabras e sobre Angra do Heroísmo e o Monte Brasil. Em redor, a paisagem predominante da Terceira revela-se, com extensas áreas de cultivo e pastorícia, fortemente delimitadas por muros de pedra vulcânica. Uma verdadeira imagem de marca!!

Os Ilhéus das Cabras são vestígios de um cone vulcânico, entretanto desmantelado pela erosão.





























Ao fundo, a imensa mancha verde da reserva natural do Monte Brasil em frente à cidade Património Mundial da Humanidade, Angra do Heroísmo!























Como o calor apertava decidimos experimentar a Prainha, uma pequena baía com excelentes condições para a prática balnear, localizada a norte do centro histórico de Angra do Heroísmo,  muito frequentada pelos habitantes locais. Infelizmente o dia não estava bom para banhos, uma vez que o mar se encontrava repleto de seres altamente urticantes, as famosas Águas Vivas, vulgarmente conhecidas por alforrecas. Ainda assim foi impossível conter o ímpeto dos rapazes e o saldo final foi de "apenas" 3 queimaduras ligeiras (Pai, filho mais velho e um dos gémeos).

Prainha, Angra do Heroísmo.






















A apreensão dos mais novos, perante um mar irresistível mas... potencialmente electrizante! As águas vivas são frequentes nos mares dos Açores, mas felizmente este foi um encontro único durante as duas semanas que se seguiram.











Depois desta experiência escaldante, seguiu-se a exploração da Reserva Natural do Monte Brasil, uma península de origem vulcânica localizada em frente à cidade de Angra do Heroísmo. Trata-se de uma área de elevada importância, com miradouros fantásticos, grandes extensões de área verde e arborizada e património de elevado interesse histórico, tais como o Castelo e Fortaleza de S. João Baptista (Séc. XVI), bem como peças de artilharia anti-aérea aqui implantadas durante a segunda guerra mundial. 

Vista sobre a cidade de Angra do Heroísmo a partir de um dos vários miradouros existentes no Monte Brasil.


Pico das Cruzinhas, monumento comemorativo do 5º centenário do descobrimento dos Açores.

Peça de artilharia anti-aérea (2ª Guerra Mundial).





























Surpreendidos por um Gamo (fêmea), uma das várias espécies que habitam o Monte Brasil. 



À esquerda, o forte de S. João Baptista.


Regressamos à Ribeirinha já ao final da tarde, cansados, após um dia longo. Acordados desde as 4h da manhã, em virtude dos horários matutinos dos voos, precisávamos de retemperar forças para o dia seguinte. E estávamos no local certo para isso. Os Açores são um paraíso, sob todos os pontos de vista, onde se respira paz e tranquilidade.

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